Travar o passo<br>ao saque e à exploração
Não, não desistiremos de conduzir até ao fim a luta pela demissão deste Governo do PSD/CDS que leva cada vez mais longe uma política de massacre do nosso povo e de ruína do País. Não desistiremos nós, não desistem os trabalhadores e o nosso povo de continuar a luta por esse objectivo, como mais uma vez o demonstraram na grande jornada nacional de luta do passado dia 1 de Fevereiro.
Os grandes grupos económicos, os grandes interesses instalados e todos aqueles que no plano político os servem, pensam vencer pelo desânimo e pelo cansaço o povo que resiste e luta pelo seu País, pela sua dignidade, pelo direito a uma vida digna e a decidir do seu futuro. Sonham há muito com um povo dócil e submetido aos seus desígnios de exploração. Sonham com um povo vergado à condição de gente sem voz nem vontade, mas ao contrário dos seus desejos, têm encontrado um povo que não se resigna; um povo que vai à luta e vai continuar a lutar porque o objectivo de derrotar este Governo e a sua política é não só justo como necessário.
E tanto mais justo e necessário quando vemos que a perspectiva que apresenta, para lá da propaganda do Governo, é a do agravamento de todos os problemas sociais e do País. O agravamento das condições de vida dos trabalhadores e da grande maioria dos portugueses.
Terrorismo social em curso
Ainda agora vamos no início da aplicação do Orçamento do Estado, que muito justamente considerámos ser parte integrante e mais uma peça de um vasto programa de terrorismo social que há muito está em curso, com o apoio da troika estrangeira e a conivência dos assinantes do pacto de agressão, que faz não tarda três anos foi imposto ao País pelo PS, PSD e CDS. Um celerado programa de destruição que visa impor um Estado mínimo social para os trabalhadores e para o povo e um Estado máximo para os negócios e rendas do grande capital.
Mais dramas, privações e sofrimento
Muitos portugueses estão já a sentir e a sentir bem as consequências das novas medidas impostas pelo Governo no seu Orçamento para o presente ano. Tínhamos afirmado que as medidas que o Governo e a maioria parlamentar que o apoia preparavam e acabaram por aprovar iriam trazer mais dramas, mais privações e sofrimento para a maioria dos portugueses e fechando ainda mais as portas a uma vida com futuro e todos já o estão a sentir.
Sentem-no os trabalhadores da Administração Pública quando viram a folha do seu salário neste primeiro mês do ano, em cima dos sucessivos cortes de que têm sido alvo. Sentem-no os milhares de portugueses que vêem os seus rendimentos a cair, enquanto aumentam os preços dos bens essenciais. Sentem-no as famílias endividadas e colocadas entre a espada e parede e que são forçadas a entregar aquilo que era a garantia de uma velhice mais tranquila, nomeadamente a sua casa de habitação. Situações que hoje são o dobro do que eram há um ano.
Sentem-no milhares de portugueses nas dificuldades de todos os dias no acesso aos cuidados de Saúde (…). Sentem-no os aposentados e reformados que são vítimas de um novo assalto às suas reformas. Sentem-no as centenas de milhares de desempregados que se arrastam pelos centros de emprego à procura de um trabalho que nunca mais chega e, ao mesmo tempo, vêem desaparecer o apoio mínimo que lhes era devido – um subsídio cada vez mais reduzido e a abranger um número cada vez mais restrito de desempregados (…).
Sentem-no aqueles, e são muitos milhares, que vêem cortadas as prestações sociais, RSI, complemento solidário do idoso, abono de família. Prestações sociais que para muitos são os únicos suportes de vida, muitos dos quais empurrados para fila da sopa dos pobres das instituições de caridade.
Passos Coelho, agora na campanha para presidente do PSD, veio colocar como uma das suas prioridades de acção o combate ao grave problema da baixa natalidade do País. São uns fiteiros! Cortam nos salários, encarecem a habitação, cortam no abono de família, discriminam as mulheres trabalhadoras em função da maternidade e do apoio aos filhos, aumentam o horário de trabalho, tornam a vida cada vez mais difícil e depois vêm chorar lágrimas de crocodilo pela natalidade.
Mas não são só os desempregados e os mais carenciados que continuam a sentir a sua vida a andar para trás. Sentem-no os jovens, que vêem degradar-se a escola pública com os cortes brutais em todos os níveis de ensino e todos aqueles que todos os dias emigram em massa, porque neste País, com este Governo e esta política, sabem que não há futuro e perderam a esperança. Este ano que findou foram mais de 100 mil portugueses que saíram.
Sentem-no os trabalhadores científicos que, vítimas de um processo que visa concentrar o financiamento da investigação científica nos grupos económicos e financeiros, subordinando a produção científica e tecnológica e de investigação e desenvolvimento ao mercado privado, vêem o trabalho científico desvalorizado, a generalização da precariedade, a degradação das condições de trabalho com o aumento significativo da carga horária sobre os que estão a trabalhar, o abaixamento dos salários, a emigração forçada como única saída. A publicação dos resultados do concurso de bolsas individuais, em que mais de cinco mil investigadores viram as suas vidas a andar ainda mais para trás e os responsáveis dos centros de investigação começaram a ver o trabalho de décadas ruir como um castelo de cartas, revelou um cenário de desmantelamento do Sistema Científico e Tecnológico Nacional.
Sentem-no os trabalhadores em geral quando vêem um governo não só a tentar liquidar a contratação colectiva reduzindo a zero tudo o que são compromissos e direitos estabelecidos, mas igualmente um governo mais preocupado em discutir formas de continuar a facilitar os despedimentos do que a tomar medidas para criar emprego.
Sentem-no todos aqueles que têm que recorrer aos serviços públicos, cada vez com mais dificuldades de dar resposta às solicitações das populações com os cortes impostos e a falta de recursos humanos. Esta semana tomaram mais uma decisão, fecharam vinte tribunais e, não menos grave, a retirada de valências de muitos outros, com o total desprezo pelos interesses das populações.
Tudo para os poderosos
Toda esta realidade é bem o resultado de uma política de rapina. Uma política que impõe brutais sacrifícios ao povo e tudo garante aos responsáveis pela crise no País – o grande capital económico e financeiro: menos impostos, chorudos lucros do negócio da dívida pública, benefícios fiscais, rendosos contratos swap de milhões, leoninas PPP e novas privatizações.
Milhares de milhões de euros que estão a ser pagos para engordar os grandes grupos económicos e a empobrecer o País. Milhares de milhões que estão a ser roubados aos rendimentos do trabalho, às reformas e pensões, para serem entregues ao grande capital, agora também com a redução do IRC por este Governo, que, com o apoio do PS, quer transformar o País num paraíso para o capital. Milhões que se avolumam em crescendo nas mãos dos grandes interesses. Há dias, foi o próprio Tribunal de Contas a denunciar o facto de este Governo ter ocultado benefícios fiscais no valor de 1045 milhões de euros dados às chamadas Sociedades Gestoras de Participações Sociais. Um valor que é superior aos cortes efectuados nas pensões de reforma e nos salários da Administração Pública.
Não se baixa o IVA, resiste-se a baixar o IVA da restauração, mas dá-se milhões de euros ao grande capital pela porta das traseiras. Uma porta que é mais larga e mais usada do que a porta principal para o grande capital.
Esta semana soubemos, através da UTAO da Assembleia da República, que o Governo canalizou mais 510 milhões de euros para cobrir as operações de lixo tóxico do BPN. Esse banco que é um poço sem fundo de recursos públicos que foi vendido ao sector privado, mas as dívidas ficaram por conta do contribuintes que pagam impostos, isto é, por conta, essencialmente, de quem trabalha e de quem trabalhou toda a vida!
É a política do regabofe para os senhores da alta finança. Há dias, vimos Passos Coelho muito empertigado a falar da equidade deste Governo na distribuição dos sacrifícios. Disse até que este foi o governo que mais pediu aos ricos.
Pensam que nos esquecemos de que cerca de dois terços das medidas ditas de consolidação orçamental são suportadas por corte nos salários e nas pensões? Que o restante terço das medidas são essencialmente cortes nas funções sociais do Estado e onde se inclui também a redução das pensões de sobrevivência? Que mais de 82 por cento são feitos à custa da população trabalhadora, dos reformados e pensionistas que não têm acesso à tal «porta das traseiras», onde batem os senhores do dinheiro a solicitar a devolução de tudo o que entregaram pela porta principal, para português ver e pensar que os sacrifícios são para todos?
Tornar definitivo o que era «temporário»
Não há golpe de ilusionismo estatístico que possa iludir as graves consequências futuras para o País e a sua economia, quando o investimento, que é fundamental para a renovar e requalificar o aparelho produtivo, cai ao nível de 1988.
Esta política vai sair cara e o País vai pagar caro as opções desastrosas deste Governo. Deste Governo que vive do logro permanente e tem uma política fundada na mentira e na mistificação da realidade. Asseguravam que as medidas ditas de austeridade, mas efectivamente de extorsão do povo, eram temporárias. Eram temporários os cortes nos salários, a contribuição extraordinária de solidariedade, a sobretaxa do IRS. Tudo era temporário. Hoje, três anos depois, não só pretendem que o temporário passe a definitivo, como programam novas medidas de esbulho dos trabalhadores, dos reformados e das classes e camadas populares. É indisfarçável a sua pretensão de transformar em definitivos todos os roubos perpetrados aos trabalhadores e aos reformados nestes anos de PEC do PS e do programa das troikas nacional e estrangeira.
Isso vê-se no carregar do roubo sobre os salários. Vê-se nas novas e recentes medidas contra os reformados e aposentados com o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade. Um novo e inqualificável roubo. Vê-se igualmente na sua anunciada reforma da Segurança Social e do sistema de pensões, para tornar definitivo o corte das pensões anunciado e derrotado no Tribunal Constitucional.
Mas vê-se mais. Vê-se nas declarações de Passos Coelho e de outros membros do Governo quando afirmam que as pessoas não podem ter a expectativa de voltar ao que era há três anos. Que o que era não existe. Era tudo uma ilusão. Declarações que revelam não apenas o carácter ardiloso da prática política deste Governo, mas a forma premeditada como pretendeu enganar os portugueses para impor a sua política de empobrecimento e rebaixamento drástico do nível de vida do povo.
Governo enganador que agora, e à beira das eleições de 25 de Maio para o Parlamento Europeu, se prepara para iludir os reformados e aposentados, adiando a aplicação dos cortes adicionais das pensões para depois das eleições e a própria Contribuição Extraordinária de Solidariedade, para apresentar depois de Junho a respectiva factura reforçada e por junto (...).
Devolver ao povo o que lhe foi roubado
Mas ao contrário de outros, como o PS, que vai já afirmando que não promete nada se for governo, nós queremos claramente dizer que com um governo com o PCP – um governo patriótico e de esquerda como aquele que defendemos e pela concretização do qual lutamos – tudo o que foi roubado aos trabalhadores e ao povo é para ser devolvido. Que esta questão da obrigação da devolução ao povo do que é do povo tem que ser um compromisso de honra de quem se afirma, como nós nos afirmamos, como uma verdadeira solução alternativa à política de direita.
Mas queremos também dizer que é nossa profunda convicção que os trabalhadores, os reformados, o nosso povo não vão deixar por mãos alheias a defesa e a luta pela exigência da reposição de todos os direitos e rendimentos extorquidos. E que nessa luta, seja qual for a situação no futuro, terão sempre a solidariedade activa e empenhada do PCP na concretização desse objectivo.
Fazem alarde do facto do défice ter baixado. Se houvesse o mínimo de decoro evitavam tanto espalhafato e aproveitavam o momento para pedir desculpa pelo facto de depois de tantos anos consecutivos de sacrifícios e de confisco descarado aos trabalhadores e ao povo, o défice se manter ainda ao nível em que se encontra, nos cerca de cinco por cento. Pediam desculpa pelo colossal aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores e os reformados. Mais 35,5 por cento de aumento do IRS relativamente a 2012; mais 34,5 por cento de aumento de contribuição para a Caixa Geral de Aposentações e a ADSE. Cortes nos subsídios de doença e de desemprego, na educação, na segurança social, na saúde.
O seu espalhafato é para fazer crer que os sacrifícios estão a valer a pena e esconder a quem serve e para que serve esta política. Que serve para promover a concentração da riqueza nas mãos de uns poucos à custa do afundamento do País e de milhões de vidas. Que serve para que as 25 maiores fortunas do País tivessem aumentado a sua riqueza em 16 por cento em apenas um ano, apesar da crise, e que o número de novos milionários tivesse crescido mais de 10 por cento.
São os mesmos – os cerca de um por cento da população – de que falava o recente estudo, que viram mais do que duplicar a sua riqueza desde de 1980, graças à política de direita que faz do combate ao défice o pretexto para a brutal ofensiva contra os interesses populares e a agravar todos os problemas nos serviços que deveriam garantir os direitos essenciais das populações. Na verdade, enquanto meia-dúzia de famílias aumenta as suas fortunas, enquanto meia-dúzia de senhores enchem a barriga, os trabalhadores, pensionistas, pequenos e médios empresários vivem cada vez com mais dificuldades.
Não podemos aceitar que este Governo ilegítimo, que governa contra a Constituição, continue o seu rumo de destruição dos direitos do nosso povo ao trabalho, ao trabalho com direitos, a uma pensão e uma reforma digna, à saúde, à educação, à protecção social. O País precisa de travar o passo à política de saque dos trabalhadores, do povo e do País!
A intensificação e alargamento da luta, de todas as lutas, pequenas e grandes, continuam a ser as questões decisivas para apressar o momento da derrota do Governo e libertar o País da sua política de desastre, lutas como aquela que está já anunciada para Lisboa e Porto, no próximo dia 27 de Fevereiro. Os portugueses têm fundadas razões de preocupação em relação ao futuro das suas vidas e em relação à evolução da situação do País.
Propaganda descarada
Está aí uma descarada campanha de propaganda do Governo, suportada por poderosos meios. Uma campanha de propaganda e de mistificação da realidade que quer fazer crer que o pior já passou. Que o País está a dar a volta. Todos os dias somos confrontados com grandes oratórias sobre as virtudes desta política que dizem estar a fazer milagres. Campanha ampliada pelos comentadores de serviço e ao serviço dos grandes beneficiários desta política de desastre nacional. (...)
O crescimento que pretendem e de que falam é o crescimento sem desenvolvimento. É o crescimento sem melhoria das condições de vida das pessoas. O crescimento que pretendem é o que mantém altas taxas de desemprego e de emprego precário, sem direitos, com salários baixos e de miséria. O crescimento que serve apenas alguns, acentuando as desigualdades e as injustiças.
Na campanha de ilusionismo político governamental, difundem a ideia de que estamos próximos do fim de todos os nossos problemas. Que está a chegar o momento da saída da troika e o fim do pacto de agressão e, com isso, o dia da recuperação da nossa soberania e dos nossos direitos.
Tudo fazem para aparecerem como os salvadores da pátria. Querem vender a ilusão de que a partir da saída da troika nada será como antes. É a pura manipulação. Querem fazer crer que a grande questão do País é a de se saber qual o modelo de saída do pacto: «saída à irlandesa» ou «programa cautelar», como se um ou outro não significassem a continuação das medidas ditas de austeridade e da colonização do País pela Europa da oligarquia financeira e do directório das grandes potências.
Omitem que as suas soluções implicam novas medidas de exploração, regressão social, novos cortes nos direitos sociais, nas reformas e nos salários, iguais às que temos vindo a assistir com as políticas e medidas do pacto de agressão. Omitem e escondem que não há a libertação de que tanto falam com o Tratado Orçamental que subscreveram, com os pactos para o euro e outros instrumentos que impõem a redução do défice e da dívida a «mata-cavalos».
Como é que o País pode sair do sufoco em que se encontra se paga por ano sete mil milhões de euros de juros, que corresponde, grosso modo, ao orçamento do Ministério da Educação? Não há saída da crise sem que a questão dos juros, prazos e quantitativos se resolva. Os colonizadores e agiotas da Europa tudo fazem para prolongar a espoliação do País e encontraram um governo subserviente, pau mandado, uma espécie de comité de capatazes dos ditos mercados – dos grandes bancos, companhias de seguros e fundos especulativos.
Como é que o País sai do atoleiro em que se encontra sem aumentar a produção e o seu valor acrescentado, sem reindustrialização e dinamização do mercado interno? Como é que o País sai do atoleiro se entrega, com as privatizações, empresas fundamentais ao estrangeiro que repatriam cada vez mais lucros e dividendos? Como é que o País sai do atoleiro com a competitividade a ser continuamente esmagada pela política do euro forte? Como é que se sai do atoleiro com o sistemático corte de crédito às pequenas e médias empresas? Este é outro crime que conta com a absolvição dos partidos da banca – PSD, CDS e PS. Como é que o País sai do atoleiro com uma política de concentração de riqueza, de desendividamento da banca e dos banqueiros que puseram a salvo os milhões dos negócios de agiotagem e agora querem o povo a pagar os prejuízos das suas actividades especulativas? (...)
O Partido da alternativa
Sem uma política totalmente contrária a estas direcções não há saída do atoleiro mas sim a continuação da estagnação por longos e longos anos. O País precisa de outra política, de uma política alternativa à política de direita: uma política alternativa que promova a valorização efectiva dos salários e pensões e uma melhor e mais justa distribuição da riqueza criada; uma política orçamental de combate ao despesismo e à despesa sumptuária e que esteja baseada numa componente fiscal de aumento da tributação dos dividendos e lucros do grande capital e de alívio dos trabalhadores, dos reformados, pensionistas e das micro, pequenas e médias empresas; uma política de defesa e recuperação dos serviços públicos, em particular no que concerne às funções sociais do Estado; uma política capaz de afirmar a soberania do País e a afirmação do primado dos interesses nacionais.
O País não pode adiar por mais tempo uma mudança de rumo, uma verdadeira mudança alternativa e não as falsas e perversas soluções dos partidos do rotativismo nacional. Desses partidos com políticas siamesas. Os partidos do bipartidarismo de bengala que nos governa há quase 40 anos.
As soluções para os problemas que o País enfrenta só podem ser encontradas com um novo governo patriótico e de esquerda. Um governo capaz de concretizar a nova política de que o País precisa, uma política que tenha como referência os valores de Abril e o respeito pela Constituição da República.
Uma verdadeira alternativa que tem o PCP como uma força indispensável na sua construção. Deste Partido Comunista Português que é a grande e fidedigna força de oposição à política de direita. Deste Partido que é preciso tornar ainda mais forte no plano orgânico, no plano político e social. Mais forte para defender os interesses dos trabalhadores e do povo. Mais forte para assegurar os interesses do País e a soberania nacional. Um Partido mais forte em todas as frentes, incluindo no plano eleitoral e desde já na batalha que aí está para o Parlamento Europeu, a 25 de Maio. Eleições em que o PCP concorre no âmbito da CDU (…).
Somos um Partido que, como nenhum outro, desempenha um papel fundamental na dinamização da luta de massas, em estreita ligação à classe operária, aos trabalhadores e ao nosso povo pela solução dos seus problemas. Um Partido que está pronto a assumir todas as responsabilidades que o povo lhe queira confiar, porque este é um Partido que não vira a cara à luta em nenhuma circunstância.
Um Partido com um ideal e um projecto, capaz de construir um Portugal com futuro, tendo como referência os valores de Abril. Um Partido que mostra, com a sua história e o seu projecto, ser a grande força portadora da esperança e da confiança num Portugal com futuro! A grande força que esteve, está e estará sempre, do lado certo: do lado dos trabalhadores, do povo e de Portugal.